HISTÓRIA DA BABILÔNIA
Maria Clara Patané
Para
explicar melhor o surgimento da Babilônia, é necessário comentar o fim do
império da Terceira Dinastia de Ur. Os bárbaros de língua semita – mais
conhecidos como amorreus, em acádio, ou amoritas – ao notar o enfraquecimento
desse império, passaram a adentrar terras sumérias armados, em busca de
controle de terras. A integração dos amoritas então, fora completa: algumas
décadas depois passaram a ser indistinguíveis da população original.
(Kriwaczek, 2018, p. 212) Assim, ascendeu a cidade Babilônia.
Evidências
arqueológicas apontam que um amorita de nome Sumuabum fundou a primeira
dinastia babilônica. De início, a intenção era controlar algumas cidades
vizinhas e manter a esfera de influência da cidade. Porém, alguns governos
depois, Sin-mubalit passou a estender o império e seu filho, Hamurabi, mais
ainda. (Leick, 2003, p. 269)
Hamurabi,
o sexto governante da Primeira Dinastia da Babilônia e consolidador do império,
foi um dos reis mais relevantes da história da Mesopotâmia. Atacou Isin para
conquistar a cidade de Larsa, governada pelo grande rei Rim-Sin I (Fitzgerald,
2002, p. 146-147), abriu as rotas comerciais com o Oriente com a conquista de
Eshnuna, tomou o Estado de Mari e queimou seu palácio principal – em suma, chegou
a controlar um território quase tão grande quanto o da Terceira Dinastia de Ur.
Mas além disso, Hamurabi tornou-se notável na história jurídica ao criar seu
código de leis. As leis hamurabianas eram muito específicas, fundamentadas no
princípio da Lei de Taliâo (“olho por olho, dente por dente”) e tinham seções
falando sobre família, escravidão, comércio, agricultura, administração etc.
Eram exemplificadas de acordo com a divisão da sociedade da época e tinham
diferentes penas por classe - haviam três classes na Babilônia: o awilum (homem
livre), o mushkenum (homem de classe inferior) e o wardum (escravo) (Kriwaczek,
2018, p. 231) e pode-se mostrar essa distinção em: “Se um mushkenum
agrediu a face de (outro) mushkenum: pesará 10 siclos de prata
Se
o escravo de um awilum agrediu a face do filho de um awilum: cortarão a sua
orelha” (Bouzon, 1976, p. 88) - julgamentos diferentes para a mesma ação,
deixando evidente a diferença de tratamento entre classes.
Apesar
de ser a principal referência quando se trata de Babilônia, a cidade não
depende só de rei. A antiga Babilônia tinha uma sociedade, com sistema
econômico e educacional. O primeiro possuía muitos elementos comuns aos tempos
atuais: empréstimos, investimentos, parcerias comerciais, hipotecas, atividades
bancárias e foi a primeira vez onde o capitalismo mercantilista foi feito.
Muitas pessoas ficaram ricas com essas práticas, mas muitas pessoas também
ficaram endividadas. Os endividados eram cobrados por agentes privatizados da
receita que cobravam mais do que a própria dívida para garantir seu salário,
então, os endividados, muitas vezes sem condições de pagar, acabavam se
vendendo como escravos – a escravidão era limitada por três anos, segundo o
código de Hamurabi. E em caso de o endividamento geral ser muito expressivo, o
Estado decretava o perdão geral de dívidas. (Kriwaczek, 2018, p. 238) A
educação babilônica era voltada principalmente para a Matemática - diferente da
dos tempos atuais, visto que os algarismos usados eram diferentes e seu sistema
numérico era contado como o tempo, em múltiplos de 60 – e para a leitura e
escrita de textos sumérios e babilônios. Os alunos também sabiam redigir
contratos em geral. Como na maioria das sociedades antigas, o ensino era feito
por homens, apesar de existirem mulheres escribas. A atividade de ler e
escrever era feita ao ar livre, devido à necessidade de luz, visto que as casas
babilônicas ficavam totalmente escurecidas ou não havia janelas por causa do
sol forte. (Kriwaczek, 2018, p. 245)
Porém,
a Babilônia não manteve o controle de território das conquistas de Hamurabi por
tanto tempo. O reinado de seu filho, Samsu-iluna, foi marcado por muitas
revoltas, resultando na fragmentação do império. Após Samsu-iluna, quatro reis
governaram a Primeira Dinastia Babilônica - até que o rei hitita Murchili I
mandou atacar e saquear a cidade de Babilônia. O fim da Primeira Dinastia
resultou em outros povos dominando a Babilônia. Após a queda do império, a
cidade ficou sob o domínio dos cassitas até a destruição da mesma por
Kutir-nahunte, um rei elamita que derrubou o trigésimo sexto e último da
dinastia cassita e levou a estátua de Marduk, a principal divindade da
Babilônia. A Segunda Dinastia de Isin foi a que sucedeu a dinastia cassita e
seu quarto rei, Nabucodonosor I, o mais relevante dessa dinastia, lançou um
plano militar contra o Elam para “vingar” esse ato, tomando a estátua de volta
e potencializando seu poder político e a moral da cidade. (Leick, 2003, p.
270-271) O poder político da Babilônia começou a declinar novamente no início
do século XI a.C., enquanto o império Assírio estava em um momento de ascensão.
Alguns reis assírios tentaram conquistar a Babilônia, porém, dificilmente
mantinham um controle sobre ela – houveram muitas rebeliões. Os imperadores
assírios, em geral, sentiam dever culturalmente à Babilônia e não a viam como
apenas uma província qualquer – com exceção de Senaqueribe, que destruiu a
cidade. (Kramer, 1978, p. 56 e 61) Com a morte de Assurbanipal em 627 a.C., o
último grande rei assírio, a Assíria passou a decair, dando espaço para a
criação de um novo núcleo de poder: o império Neobabilônico.
O
império Neobabilônico foi a última dinastia a governar uma Babilônia
independente. Nabopolasar foi seu primeiro soberano, em 626 a.C., ainda em uma
época de conturbação política, e foi estrategista ao formar uma aliança militar
com os medos, um povo que ocupava terras elamitas, assim possibilitando ataques
contra a Assíria - dando fim ao império Assírio com o ataque da cidade de
Nínive, em 612 a.C. Nabucodonosor II, seu filho, sucedeu o trono e foi o rei
mais relevante desse império. Ele fez uma grande reforma urbana na Babilônia,
principalmente em relação à construção de templos grandiosos, que revitalizaram
a cidade. Nabucodonosor II passou alguns anos de seu reinado em conflitos
políticos: guerras com o Egito; a deposição do rei de Judá e, posteriormente, o
fim de Judá, que passou a ser controlado por uma província babilônica -
Nabucodonosor exilou os judeus de Judá para o Cativeiro Babilônico. Entretanto,
o rei não vangloriava seus feitos militares, mas seus atos pacíficos. (Cline e
Graham, 2012, p. 112-113)
Após
os 43 anos de reinado de Nabucodonosor II, houve três reinados muito breves,
sendo o último derrubado por Nabonido – o último rei da Neobabilônia. Nabonido
não fazia parte da família real e seu governo foi muito contestado pelas elites
locais e tentava legitimar seu nome por outros meios. Porém, esse rei tinha uma
grande impopularidade: primeiramente, ele venerava ao deus Sin quase como se
fosse um deus único, e foi considerado um traidor do principal deus, Marduk.
Nabonido também passou um tempo na Arábia, trabalhando em questões
governamentais, o que irritou mais o povo babilônico, já que o Akitu (festival
de Ano Novo) não poderia ser comemorado caso o rei não estivesse presente. Em
539 a.C., Ciro, o Grande, tomou a Babilônia sem que essa tenha resistido.
Nabonido inicialmente fugiu e depois de alguns dias se rendeu, dando fim à
independência babilônica.
Referências
Maria
Clara de Sousa Patané é graduanda em História da UERJ
BOUZON,
Emanuel. O Código de Hammurabi. Petrópolis: Vozes, 1976.
CLINE,
Eric; GRAHAM, Mark. Impérios Antigos: da Mesopotâmia à Origem do Islã. São Paulo: Madras, 2012.
FITZGERALD,
Madeleine André. The Rulers Of Larsa. 2002. Yale University.
KRAMER,
Samuel. Mesopotâmia: o berço da civilização. Rio de Janeiro: José Olympio,
1978.
KRIWACZEK,
Paul. Babilônia: a Mesopotâmia e o nascimento da civilização. Rio de Janeiro:
Zahar, 2018.
LEICK,
Gwendolyn. Mesopotâmia: a invenção da cidade. Rio de Janeiro: Imago, 2003.
Gostaria de saber se na Babilônia as pessoas de todas as classes sociais e de todos os gêneros tinham direito a escola?
ResponderExcluirAlice Bandeira
Oi, Alice! Crê-se que na época do Império Babilônico o letramento foi mais difundido para os habitantes do que em outras épocas anteriores na Mesopotâmia. O ensino não era exclusivo de nenhuma classe social por lei, porém, como muitas pessoas tinham que trabalhar para complementar a renda da família, a maioria das pessoas que iam à escola vinham de famílias ricas. Quanto às mulheres, não era tão comum que elas fossem para a escola, mas não era proibido, tanto que existiam mulheres escribas.
ExcluirMaria Clara Patané
Olá Maria Clara, parabéns pelo seu texto, muito bom.. minha pergunta é direcionada a partir de um ponto específico em seu texto, que chamou minha atenção.
ResponderExcluirQuando você fala "quando se trata de Babilônia, a cidade não depende só de rei. A antiga Babilônia tinha uma sociedade, com sistema econômico e educacional". Eu gostaria de saber, e que você explicasse, como ocorria a participação dos cidadãos, dos habitantes da Babilônia, no sistema educacional. Eles tinham participação ativa na educação? E como ocorria?
Carolina Lima Costa
Oi, Carolina, obrigada! A participação dos cidadãos na educação seria apenas como alunos e professores, mas não no sistema educacional. O sistema educacional babilônico era privatizado, normalmente as escolas pertenciam a sacerdotes e outras autoridades religiosas.
ExcluirMaria Clara Patané
Quem julgava as dividas de empréstimos? O rei ou o próprio senhor que realizou o empréstimo? O código Hamurábi fazia algum comentário sobre dividas de empréstimos?
ResponderExcluirRogério Silva de Mesquita
Oi, Rogério! Quem realizava o empréstimo contratava agentes privatizados para cobrar as dívidas mais os juros. Sim, o código de Hamurabi permitia a escravidão por dívida (seja do próprio devedor ou da sua esposa ou filhos), porém limitava o tempo por 3 anos. Além disso, havia possibilidade de anulação da dívida caso a tábua de argila na qual o contrato foi escrito fosse molhada e se tornasse ilegível, por exemplo. Também havia a possibilidade do devedor pagar uma quantidade em cereais equivalentes ao que ele pediu emprestado para o negociante, caso o devedor não tivesse dinheiro.
ExcluirMaria Clara Patané
As sociedades da Antigo Oriente têm características patriarcais em sua maioria. Mas, não podemos negar as peculiaridades ou características singulares que eventualmente estiveram presentes nessas sociedades. Qual a participação das mulheres na organização social da Babilônia?
ResponderExcluirGustavo da Silva Ramos.
Oi, Gustavo! A sociedade babilônica também era marcada fortemente pelo patriarcalismo. As mulheres eram, principalmente, esposas e donas de casa. Geralmente o marido sustentava o lar e, antes de se casar, a menina ficava na casa do pai e, caso se separasse, deveria voltar para a casa dele. Porém, havia mulheres em outras condições como prostitutas ou sacerdotisas.
ExcluirMaria Clara Patané
Boa noite! Gostaria de saber se utilizar os termos "classe" e "capitalismo mercantilista", por exemplo, não seria uma forma de anacronismo. Se a sociedade babilônica era realmente formada por classes, qual o critério de mobilidade entre elas?
ResponderExcluirQuem eram os considerados "homens de classe inferior"?
Ana Paula Sanvido Lara
Oi, Ana Paula! O termo "classe" não sei se é considerado anacronismo, pois realmente havia uma divisão legal entre esses três tipos de pessoas. Os mushkenum seriam de classe inferior aos awilum, que são a "elite" da Babilônia, porém, são homens livres e trabalhadores remunerados. Essas classes não tinham um sistema rígido de mobilidade, como houve em muitas outras sociedades, tanto que era possível que, por exemplo, um escravo tivesse um filho com alguém de uma classe superior (com uma mushkenum, por exemplo) e assim, seu filho nasceria livre.
ExcluirQuanto ao capitalismo mercantilista, de fato, confesso que pode ser sim um anacronismo. As práticas econômicas babilônicas foram redescobertas séculos depois, permitindo a consolidação do capitalismo mercantilista europeu.
Maria Clara Patané
Boa noite!
ResponderExcluirSeu texto está muito bem construído e com boas argumentações.
Gostaria de saber se na sua opinião Nabucodonosor II, por meio de todas as suas obras nas áreas da arquitetura, economia e cultura, estava tentando devolver a Babilônia sua antiga glória dos tempos de Hamurabi, que eles haviam perdido com a dominação dos assírios?
José Raimundo Neto.
Oi, José, obrigada! Sim, acho que as reformas que Nabucodonosor II fez foram não apenas para recuperar a glória do tempo de Hamurabi, mas até para colocar a cidade em um patamar maior do que esse, principalmente com as obras arquitetônicas. O objetivo era que a Babilônia se mantivesse como uma grande metrópole.
ExcluirMaria Clara Patané
Parabéns pelo texto. Uma dúvida sobre as leis babilônicas: elas foram produzidas a partir de um conjunto de costumes da época em que foram decretadas?
ResponderExcluirPaulo Roberto Camargos.
Oi, Paulo, obrigada! Bom, na verdade, pelo que eu entendi das minhas leituras, Hamurabi queria consolidar um conjunto de leis que visasse direitos justos (na visão da época, logicamente) aos cidadãos babilônicos. Segundo Bouzon, o Código de Hamurabi foi um modo de complementar leis mais antigas (houve outros códigos além de Hamurabi, como o de Lipit-Ishtar) para que não ocorressem mais abusos ou falsas interpretações da lei, além de ter deixado-as mais severas. Pode ser que, como algumas leis eram muito específicas, tenham sido baseadas em costumes da época, mas com certeza tiveram outros códigos como base também.
ExcluirMaria Clara Patané
Olá,Maria Clara Patané!
ResponderExcluirA princípio , parabéns pela escrita e temática abordada.
Uma dúvida pertinente , é se os estratos sociais da Babilônia permitiam mobilizações entre suas classes ? Ou haviam exceções ? Por se tratar de uma sociedade patriarcal : rígida e hierárquica .
Att.,
Maykon Albuquerque Lacerda
Oi, Maykon, obrigada! Era sim possível a mobilidade entre classes. O próprio Código de Hamurabi faz menção a isso e permitia o casamento entre escravos e homens livres. Caso uma escrava tivesse um filho de um homem livre, esse filho nascia livre. Além disso, os escravos por dívida ficavam no máximo três anos na escravidão, depois voltavam a ser homens livres.
ExcluirMaria Clara Patané
Olá Maria Clara,
ResponderExcluirParabéns pelo texto, está de fácil entendimento!
Gostaria de saber como era estruturada a educação na Babilônia. Se havia uma educação básica, média e superior, como conhecemos hoje? Se era dividida por faixas etárias e classes? E se havia ensino de outros conteúdos fora a Matemática? E se as mulheres como citado eram escribas, como era o ensino formal para elas?
Att,
Debora Cirqueira Ferreira
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá, boa noite. Fica claro no seu texto que o Código de Hamurábi continha seções especificas que régia a sociedade, tendo inclusive penalidades que variavam de acordo com a classe social do individuo. Bom, na sua opinião, a referida maneira que as pessoas eram julgadas continha um teor de exclusão? ou o julgamento era adequado para aquela sociedade, aquela época?
ResponderExcluirJosefa Robervania de Albuquerque Barbosa
Olá, boa noite. Você menciona em seu texto que haviam penas para diferentes a depender da posição que o penalizado ocupava. No caso das mulheres a pena se aplicava normalmente de acordo com a classe que ocupava ou ser mulher tinha alguma vantagem/desvantagem?
ResponderExcluirTallyta Melquiádes R. Formiga
Oi, Tallyta! As leis que determinavam a pena levando em conta a classe, praticamente eram as mesmas punições para homens ou mulheres. Porém, as mulheres em geral, independente da classe, tinham certas punições específicas, a maioria voltada para o matrimônio. Por exemplo, a lei 133 do Código de Hamurabi dizia que se um homem se tornasse um prisioneiro de guerra, mas mantivesse um sustento em sua casa, a esposa dele deveria permanecer lá e não poderia largá-lo. Caso ela fosse para a casa de outro homem, sua punição seria afogamento. Porém, havia algumas leis de Hamurabi que protegiam as mulheres. A lei 142 permitia que a mulher se separasse do marido caso ela "se conservasse em ordem" e o marido fosse um homem de sair muito à procura de outras mulheres. Nesse caso, a mulher se separava do marido, pegava seu dote e voltava para a casa do pai. Logicamente, não parece tão justo no olhar de hoje, mas era uma medida protetiva para a mulher babilônica na época.
ExcluirMaria Clara Patané
Boa noite, você cita que o sistema econômico da Babilônia possuía semelhanças com o sistema econômico da atualidade, assim como também a educação era especialmente voltada para o ensino da matemática. Dessa forma, uma coisa encontra-se diretamente ligada a outra? ou seja, o fato da dedicação ao estudo e ensino da matemática está interligado com o sistema econômico?
ResponderExcluirAmando Silva de Lima Reinaldo
Oi, Amando! A matemática, junto da escrita e leitura era uma matéria básica para os babilônios. Creio que, assim como nos dias atuais, sim, a matemática era de suma importância para que o sistema econômico funcionasse.
ExcluirMaria Clara Patané
Boa tarde. Gostaria de saber se a matemática atual tem alguma influência da matemática da babilônia? E em relação às mulheres gostaria de saber se elas ocuparam algum posto mais alto além de escribas no governo?
ResponderExcluirStéphanie Aragão da Rocha
Oi, Stéphanie! Na matemática babilônica já havia a notação posicional, que são as centenas, dezenas e unidades em algarismos arábicos. Porém, na Babilônia, eles contavam as casas como hoje nós contamos o tempo: o sistema matemático era feito em múltiplos de 60. Sobre as mulheres, poderiam ser sacerdotisas. Os babilônios também reconheciam e adoravam figuras religiosas femininas, como a deusa Ishtar.
ExcluirMaria Clara Patané
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBoa tarde, Maria Clara.
ResponderExcluirInteressante essa questão sobre a economia na Babilônia, já que esse conhecimento era cumulativo e poderia ser passado para outras gerações, como um livro contemporâneo da área de finanças relata. Isso mostra as práticas econômicas eficientes e um sistema educacional presente. Duas perguntas, a primeira é acerca da forma organizacional dessa educação, isto é, era provida pelo estado ou ficava a cargo de particulares? A segunda é, o que desse sistema subsistiu após o fim da independência babilônica?
Grande abraço!
ALEX FERNANDES BORGES
PPGH- UFG
Olá, Maria Clara, excelente texto!
ResponderExcluirA Babilônia não foi somente a sede de um poderoso império, ela também chegou a ser a maior cidade do mundo. Isto posto, a Babilônia teria exercido alguma influência sobre os povos/impérios que a conquistaram ao longo da história?
Dalgomir Fragoso Siqueira
Olá, bom dia Maria Clara, primeiramente parabéns pela reflexão e temática!
ResponderExcluirVisto que a antiga Babilônia tinha uma sociedade, com sistema econômico e educacional, gostaria de saber qual a principal mercadoria que estruturava o "capitalismo" naquele contexto?
Seygon da Silva Santos
Caro Maria Clara, PARABÉNS pelo trabalho!!
ResponderExcluirMe interesso muito por esta parte religiosa, existe algum tipo de material ou possui informações sobre as divindades e fomas de culto?; outrossim sua cultura foi "modificada" depois com o contato com os judeus? ...
Obrigado, Sucesso!!
Jônatas Fernandes Pereira
Boa noite Maria Clara! Gostaria que você comentasse se os judeus influênciaram na formação cultural, econômica e social babilônica, e se influênciaram também para o fim da independência da Babilônia. Desde já agradeço sua atenção e parabéns pela pesquisa.
ResponderExcluirEdson dos Santos Ferreira Junior-UFAM
Boa noite, parabéns pelo trabalho!!É uma leitura construtiva e reflexiva. Em relação ao aspecto educacional que você salienta no decorrer de um dos parágrafos, gostaria de saber qual a formação exigida dos escribas que lecionavam nesta época? Desde já agradeço.
ResponderExcluirCamilla Mariano
BOA NOITE MARIA CLARA.
ResponderExcluirPARABÉNS PELA SUA PESQUISA.
TERIA MAS ALGUNS ASPECTOS ECONÔMICOS FORA ESSES COMENTADOS?GOSTARIA DE SABER QUAL SERIA, E QUAIS ERAM SUAS PRINCIPAIS FONTES DE RECURSOS?
ATT IRONI JUNIOR RODRIGUES DE LIMA